Tem períodos da vida da gente que a mente parece estar inquieta, pulsante, atrapalhada. Queremos um monte de coisas e não queremos nada. Pensamos em fazer várias coisas, mas nada é completamente bom. Estamos satisfeitos com a vida que temos e, ao mesmo tempo, queremos mudar tudo. Só que mudar, cansa.
Toda mudança é penosa em algum momento, seja antes, durante ou depois. Por isso, muitos preferem ficar parados no mesmo lugar, porque ficar parado não dói (aparentemente). Qualquer escolha, seja dar um passo ou parar, vai causar algum resultado.
O título desta postagem refere-se a uma carta de baralho de tarô: a roda da fortuna. Essa imagem simboliza exatamente aquilo que acontece em nossas vidas, afinal, todos temos altos e baixos, momentos de euforia e melancolia, de tristeza e felicidade. Em um instante a roda gira e para em uma posição excelente, daqui a pouco, nem tanto. Mas o bom de tudo isso é que ela sempre gira, é mutável. Temos a chance de começar de novo.
Minha mente é um caldeirão fervilhante de idéias, vontades e desejos. Parece um monte de post it que vou colando nela de acordo com que os pensamentos vão surgindo. E o que fazer com tudo isso? Andar ou parar? Acho que já não tenho mais escolha, os dados foram lançados e as peças estão se movimentando no tabuleiro. Basta saber quantas casas vou avançar e o que isso representará na minha vida.
Essa espera que me mata!
Nenhum comentário:
Postar um comentário