terça-feira, 30 de setembro de 2008

Em algum lugar em que eu nunca estive



Malas desfeitas. Mais uma viagem na memória. Em três dias ocorreram muitos fatos e se cristalizaram imagens inusitadas, me peguei pensando o escolheria para escrever aqui. Acho que juntei temas para mais de uma semana de postagens.

Viajar é bom, faz bem para qualquer ser humano. Por alguns dias, horas ou instantes deixamos nossa vida para trás. Parece que ela fica em nossa casa e a partir dali somos uma nova pessoa em outro lugar. E nesse momento podemos agir da maneira que queremos: livres, sem definições e uma bula para seguir. O mais engraçado de tudo é que quando retornamos e assumimos nosso posto novamente, descobrimos quantas coisas poderíamos mudar, os sentimentos ruins que nos afetam e as coisas que temos vontade de descartar.

Comigo não foi diferente. Além de contemplar a arquitetura das cidades uruguaias visitei lugares dentro de mim em que nunca estive. A adaptação do retorno da viagem sempre é difícil, quase depressiva. Mas, desta vez, sei bem os motivos que fazem desse cenário mais cinza do que o que vi no final de semana. E pouco a pouco mudarei as cores da imagem da minha vida real.

Peguem suas passagens e embarquem para uma viagem que nunca ou quase nunca fizeram, dentro de vocês mesmos. Porque a minha eu já comecei.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Fazendo as malas...ou desfazendo (a escolha é nossa!)



Mais uma sexta-feira pintou no pedaço. Só que essa tem um sabor especial, pois vou viajar. São só dois dias e nada tão extraordinário assim, mas ajudará em muito para relaxar e colocar os pensamentos no lugar. Hoje embarco para Montevideo com vários amigos, no domingo almoçaremos em Punta e, para finalizar, compras no Chuí antes de voltar a Porto Alegre. Roteiro ótimo, apesar de corrido.


A pior parte é fazer e desfazer as malas. Antigamente até curtia o ato de prepará-las para viajar, mas atualmente nem isso mais me diverte. Claro que isso tem uma explicação lógica, afinal eu viajo tanto a trabalho durante o ano que às vezes me pego rezando para não tocar numa mala tão cedo. E o pior que tem momentos que mal dá tempo de trocar as roupas que estão dentro de uma e já tenho que montar outra. Nunca parei para contar quanto tempo fico fora produzindo eventos e, menos ainda, calculei as horas que fico na estrada. Melhor deixar pra lá!


Bem, mas eu falava a respeito da mala. No meu caso a palavra sempre será no plural, ou seja, "malas". Tenho um pequeno problema de excesso de bagagem constante...hehehe. E isso serve para tudo, tanto para o volume de roupas e sapatos quanto para aturar pessoas chatas! (Remember: Certa vez, retornando de Maceió, quando fui fazer check in e pesaram minhas coisas, tinha simplesmente 31kg de excesso...)
Um grande amigo sempre faz uma metáfora sobre a questão da bagagem construindo uma relação com o nosso dia-a-dia. Segundo ele, em vários momentos carregamos malas que não são nossas, num sentindo menos figurado, as pessoas nos transferem seus problemas e esperam que nós os carreguemos. É mais comum do que se imagina, mas os seres humanos procuram distribuir o peso da bagagem que tem que carregar, mas o mais impressionante é que pensam que o "favor" do seu semelhante é uma obrigação. Não carregar a mala do outro é quase uma ofensa, beira o egoísmo.


Essa metáfora serve para muitos exemplos, como alguém que tem preconceito com algo e prefere que as pessoas deixem de viver da forma que são felizes para corresponder ao seu modo de pensar sobre as coisas. Essa é uma mala que esse alguém tem que carregar e não transferir para o outro. Até o dia em que se der conta de que carrega aquele peso desnecessariamente e possa jogá-lo fora.


Passei a minha vida carregando muitas malas alheias, ainda carrego algumas. Mas confesso que essa bagagem não quero mais. Agora, só as de viagem! (E as minhas pessoais, que já pesam o suficiente..hehe)


quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Abandonei o Bozo...


Sei que fazia dias que não postava alguma coisa aqui, mas tive um bloqueio mental..hehehe. Na verdade, não tinha nada de tão importante assim para escrever. E confesso que hoje também não, talvez mais perto de sexta-feira isso mude.



Tive e terei aniversários de pessoas bacanas essa semana, todos do trabalho praticamente, o Diego Dornelles(melhor estagiário do Departamento de Eventos, por coincidência o mesmo meu..hehe), Fernanda Farias (jornalista que está na bancada do telejornal) e Carolina Aguaidas (jornalista que além de apresentadora também comanda as previsões do tempo). Pessoas extraordinárias que merecem muitos abraços, pena que fazem eu lembrar que também estou envelhecendo. Inevitável!



Bem, devem estar se perguntando sobre o título dessa postagem. Estou vivendo um novo dilema com meu cabelo. Depois já ter feito praticamente quase todas as loucuras nas minhas madeixas (raspei, deixei comprido, mudei de cor, arrepiei, etc, etc), por um bom tempo permaneci com ele curto e básico. Via as fotos em que eu aparecia nos últimas dois anos e comecei a enjoar de visualizar a mesma cara de sempre. Eis que decidi deixar os fios crescerem um pouco e abolir o uso continuo de gel ou pomadas. Resultado: enxergava o Bozo na frente do espelho.



Aguentei por uma, duas, três semanas aquela visão triste. Ajeita daqui, puxa de lá, aquilo sem corte, inteiro, sem formas. Então hoje fui cortar o cabelo! Mas, não desisti da mudança, tirei o volume e não o comprimento, deixei mais moderninho e repicado. Quando entrei no táxi para voltar ao trabalho, feliz por abandonar o personagem Bozo lá no salão, pensei: daqui uns dois meses ele estará do que jeito que imaginei. E imediatamente lembrei de mais uma coisa, nesse período o verão praticamente estará chegando. Próximo problema: aguentar o calor e o suor com aquela cabeleira.



Putz! Será que conseguirei?


segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Insônia...

Nada melhor do que no final de semana em que podia finalmente dormir, ter uma insônia (isso é um deboche). Pois foi o que aconteceu numa longa noite desse domingo. O sono simplesmente não apareceu, nem sequer para dar o ar da graça. As horas passavam e nada mudava em meus olhos.
Decidi ver TV e através dela via as horas transcorrendo, um filme, dois filmes, três filmes...os passarinhos já cantavam a alvorada do lado de fora da janela e o sol clareava ao longe uma ponta do céu e nada dos meus olhos se fecharem.
Quando ele não quer visitar nosso corpo, não adianta, ele não vem...e eu aqui sem entender nada.

Bons sonhos à todos!

sábado, 20 de setembro de 2008

Os três irmãos!

Para quem achou que eu ia descansar do blog no sábado, desculpa, mas não deu. Estoy aqui! E por um motivo muito nobre, para comentar sobre os laços afetivos. Aqueles que não necessitam de sangue e sobrenomes, mas dos que se formam com o passar dos dias, às vezes, na primeira olhada.

Em março de 1996, ou seja, há 12 anos, conheci uma família que mudou-se para a cidade em que eu vivia com meus pais, Pantano Grande. Eles eram de Santa Maria e estavam enfrentando a primeira mudança dentre tantas outras que viriam. Na época, além do casal, conheci suas duas filhas, uma havia feito 15 anos (Alessandra) e a mais nova tinha 10 (Danielle). O primeiro encontro foi meio estranho para ambos, pois a mãe delas foi até nossa casa para saber mais a respeito da Escola que eu frequentava, pretendia matricular as meninas lá. Eu estudava num colégio que fazia parte da Congregação Sagrado Coração de Maria, a Escola Nossa Senhora Auxiliadora, na cidade vizinha, Rio Pardo. E foi ai que a história dessa amizade iniciou.

Hoje, eu com 28 anos, a Alessandra com 27 e a Danielle com 23, nos encontramos nesta tarde de feriado, em Porto Alegre. Na verdade, eu já divido apartamento com a Alessandra há 3 anos mais ou menos, e a Dani, que acabou de se formar em Publicidade, veio nos visitar no seu final de semana de folga da pós-graduação. Por um instante parei para nos observar e percebi como são bons e reconfortantes os laços fortes que criamos. Eles são como marcas que ficam na nossa pele, pois o tempo pode passar, a chuva aparecer e ir embora, as aulas começarem e acabarem, mas elas permanecem ali.

Não é somente a Globo que tem uma novela com o título fazendo referência aos laços fraternos, nós também temos o nosso, só que esse não é obra de ficção. É real. Espetacular. Divino!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Vilões!




Hoje é sexta-feira, dia de pensar em assuntos leves, no final de semana, na turma de amigos, no tempo livre (quase inédito!). Mesmo assim, o fantasma dos personagens ainda ronda meus pensamentos. Não me refiro àqueles básicos que todos nós vivemos no dia-a-dia pela simples tentativa de não termos nossas fragilidades e defeitos tão expostos. Penso naqueles que são usurpadores, ambiciosos, mesquinhos, ardilosos e, principalmente, ruins.

Com o passar do tempo vou percebendo que os vilões realmente não existem somente nas novelas. Eles povoam nossa vida por entre as sombras (às vezes, nem tanto), mostrando-se nos mais diversos lugares: na rua, no trabalho, no supermercado, em nossa casa. E, o pior, é quando você entende que “precisa” desses vilões, porque eles controlam ou, ao menos, influenciam as decisões que podem afetar sua vida. Eu não me rendo a eles nunca! Os observo, os entendo, fico na espreita, sempre atento.

É difícil entender o que se passa na cabeça dessas pessoas, o que as move e como deitam a cabeça no travesseiro à noite e conseguem dormir. Posso parecer ridículo, mas sou bom por natureza. Fazer o bem me renova a alma, me deixa realmente realizado como ser humano. Não foram poucas às vezes em que fiquei mais feliz por ter feito um bem a alguém do que a mim mesmo. Tento ser correto, honesto e justo sempre (claro que falho). Mas, tem uma coisa que me difere dos mocinhos do cinema e da TV, tenho sangue nas veias e também sei ser impetuoso. Sei gritar, sei dizer às coisas que penso, sei brigar pelas coisas que quero, sei bater de frente com esses seres do mal.

Confesso que os vilões do cinema e das telenovelas são bem mais charmosos que os mocinhos. São inteligentes, sagazes, persuasivos, tem um brilho forte no olhar e quando são belos, são de matar (literalmente)! E, por falar em charme, teve uma vilã das telenovelas brasileiras que soube tê-lo como ninguém: Laura Prudente da Costa (o nome é algo...hehehe). A atriz Cláudia Abreu deu vida a essa personagem em “Celebridade” de forma magistral, era impossível não sentir vontade de vê-la em cena repetidamente.

Em contrapartida, quando os vilões estão fora das telas, são asquerosos e não oferecem nenhum atrativo, nenhuma beleza. A única coisa que posso pensar é que aqui se faz, e aqui se paga. Pessoas que tem uma índole ruim, uma “vibe negativa”, só irão atrair para si o mesmo. Podem ter certeza que no final, de alguma forma, o bem sempre vence.


Um final feliz a todos!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

MAMMA MIA!!!



Ontem à noite fui ao cinema para fugir um pouco do mundo real. Procurei personagens que me divertissem ou emocionassem na grande tela. E foi o que aconteceu. Assisti o filme "Mamma Mia", uma adaptação da popular montagem da Broadway sobre uma jovem que acaba de ficar noiva e decide encontrar o pai que nunca conheceu. Por isso, depois de ler o diário de sua mãe e descobrir que três homens diferentes podem ser o seu progenitor, resolve convidá-los para o seu casamento. Toda a história é narrada usando famosas canções do ABBA, grupo sueco de enorme sucesso nos anos de 1970.


Não preciso dizer que a atriz Meryl Streep deu outro show de interpretação, aliás, vários shows durante as quase duas horas de filme (que nem senti passar). Um elenco que foge do lugar-comum e, principalmente, uma história que emociona pelo simples fato de ser despretensiosa e mostrar o amor na sua forma mais sublime. A linha condutora da história seria o casamento e a dúvida sobre quem é o verdadeiro pai da protagonista, mas, a real mensagem desse lindo roteiro é que devemos viver o amor em todas as formas, sem preconceito, sem julgamentos.


Cinquentonas e jovens rapazes, negros e brancos, jovens inexperientes selando compromissos, solteiros convictos, amantes incorrigíveis, amor na terceira idade, amor entre homens e, mais do que o amor, a permissão para ser livre na forma de expressar seus sentimentos.


Num mundo onde estamos sendo "vigiados" sob os olhos atentos da culpa, da acusação, do pecado, na análise do comportamento, precisamos trazer essa leveza, essa liberdade. Somos analisados e avaliados o tempo inteiro. Às vezes, me pergunto: por quem?! Tenho quase certeza de que essa resposta está diante de nossos olhos, aliás, está em nossos próprios olhos. Ou seja, a nossa consciência e a nossa auto-crítica são os principais limitadores da capacidade de amar e ser amado.


Não precisamos estar numa paradisíaca ilha grega cheia de gente simples e alegre como no filme para aprender a amar de verdade. Precisamos mesmo é olhar bem dentro de nossos sentimentos e descobrir o que nos faz ou nos fará feliz, e a partir disso, ir em busca daquilo que nos deixará completos.


Esqueçam os personagens! Providenciem um roteiro que os faça feliz e vivam intensamente, durante a jornada encontrarão um elenco fantástico, muitas risadas, desiluções, cenas magníficas e de preferência, um ótimo par de dança, seja ele como for: velho, jovem, branco, negro, gordo, magro, careca, cabeludo, engraçado, carrancudo, gay, rico, pobre.


E que venha o amor!! Mamma Mia!!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Piece of me!

Acordei hoje, mais uma vez sem roteiro, e vários assuntos perambulavam na minha cabeça. Como tudo que é novidade nos motiva muito mais, já estava imaginando dentre todos os pensamentos qual merecia um espaço aqui no Blog. E, justamente o único em que não estava pensando foi o escolhido: Britney Spears.

Como ontem fui até o Parque Harmonia no Acampamento Farroupilha, tinha certeza que meus dedos percorreriam o teclado para comentar sobre a pequena ponta que fiz naquele cenário. E não poderia ser diferente, vou tecer breves palavras antes de discorrer sobre a "Senhorita Sonho Americano".

Minha passagem por lá não chegou a ser uma participação especial, porque preferi ser figurante naquele caso. Fiquei ali, assistindo a movimentação, o comportamento das pessoas, repensando sobre a tradição gaúcha e o sentido da tão esperada (por alguns) Semana Farroupilha. Tenho muito orgulho das minhas origens e de ser gaúcho, afinal, todos nós que nascemos no Rio Grande do Sul sabemos como é forte esse amor pela terra que nós desenvolvemos. Ninguém precisa nos ensinar, ele brota, germina sem precisar regar. É como se caminhássemos na rua com uma placa estampada no peito (estufado): ah, eu sou gaúcho! Mas, voltando ao acampamento e as comemorações festivas dessa semana, fico observando aquelas pessoas que durante um ano inteiro seguem suas vidas com trajes e vocabulário no padrão habitual dos dias atuais, e simplesmente, se descaracterizam e passam a falar "gauchês" e a se vestir com roupas típicas como se fossem as suas do dia-a-dia. Por uma semana, ou duas, vivem um personagem, como se representassem um antepassado. Todos são mais masculinos, com voz mais grave, com risadas altas, gestos largos, ou seja, mais "machos". E, na semana seguinte, estão com suas calças sociais, sapatos engraxados, camisa justa, gel no cabelo e falando num tom de voz brando. Chega ser engraçado, para não dizer hilário. Mas, como disse ontem a vida é um show e todos vivemos personagens, alguns com muito talento, outros nem tanto.

E, por falar em talento, volto ao tema central de hoje. Cheguei na Band cedo e enquanto lia meus primeiros e-mails liguei o rádio e tocava uma música da Britney, o seu último sucesso: Piece of Me (tradução: Pedaço de mim). Escutei e confesso que gostei muito da letra, acho que foi a mais genial da carreira dela, ou melhor, das pessoas que compõem para ela (Composição: C. Karlsson / P. Winnberg / K. Åhlund). A música fala justamente sobre "o personagem" da cantora e, em contrapartida, sobre a visão dela sobre ela mesma. É quase um deboche, pois comenta sobre os filhos, as quedas, as bebedeiras, as celulites, as doideras, os quilos a mais e a menos, enfim, todas as coisas que permearam os últimos anos da vida dela, enfatizando que faz todas essas coisas e mesmo assim as pessoas continuam querendo um pedaço dela.

Ela pode ter lá seu talento musical questionável, mas, se tem uma coisa que ela soube fazer muito bem foi viver o personagem, o furacão Britney Spears. De loirinha angelical à gostosona sexy, depois a careca drogada sem a guarda dos dois filhos e, por fim, a nova mulher, reciclada, linda novamente, madura, com novo repertório e a guarda dos rebentos de volta. E as pessoas continuam querendo saber sobre ela, querem mais um pedaço dela.

Agora que ela deixou de viver o personagem do "sonho americano" e estampou todos os seus defeitos e depois riu com eles, o mundo parece observá-la com outros olhos. Engraçado isso, muitas vezes, precisamos arrancar a máscara e mostrar tudo o que tem atrás dela, por pior que seja, ou por mais banal mesmo. Talvez seja o momento em que nos sentimos mais perto da redenção.


Até minha próxima hemorragia com as palavras...que medo! Será que alguém ainda vai querer um pedaço de mim???! Porque a Britney tá garantida!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Dia de estréia...e sem ensaio!

Não é de hoje que as pessoas comentam sobre os blogs e todos os outros integrantes da família dos cyberespaço. Eu olhava daqui, espiava dali, lia outro lá. Mas, nada de pensar em fazer um. Decidi estreiar!! E sem ensaios, sem preparações. Quando preenchi os campos para criar a minha página, não havia sequer pensado no nome. Optei por algo que representasse o show da vida, que é completamente sem ensaios, como foi a estréia deste blog.

Quando acordo de manhã, ninguém me passa um roteiro e dá a chance de fazer tudo, planejar, fazer de novo, corrigir...é assim, a seco, sem volta, uma queda livre. E olha que para mim a vida é um show, pelo menos penso assim, tento ver tudo como um filme acontecendo em tempo real. Às vezes, parece seriado, noutras novela, e por ai vai. Mas que a minha vida foi redigida por um roteirista espetacular, foi. Tenho certeza de que os canais de TV estão perdendo números de audiência por não contratá-lo.

Tento negociar para vislumbrar alguma chance de ver o script antes, dar uma espiadinha nas cenas da próxima semana, mas, não adianta, é tudo sem ensaio mesmo. E haja fôlego! São tantas cenas, falas, acontecimentos, altos e baixos, picos, frios na barriga.

Sinceramente, acho que ai está a emoção de tudo, em viver as surpresas do autor a cada troca de câmera, de cenário, de elenco.

E aqui neste blog serei o ator e não o personagem. Serei eu mesmo, sem maquiagem, texto e melhores ângulos. Porque as pessoas num modo geral conhecem aquilo que a edição permite, num plano geral somos perfeitos e maravilhosos. Mas até o mocinho pode ter defeitos...e olha que eu ando enjoado deles faz tempo.

Bem-vindos ao show da minha vida!