sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Fazendo as malas...ou desfazendo (a escolha é nossa!)



Mais uma sexta-feira pintou no pedaço. Só que essa tem um sabor especial, pois vou viajar. São só dois dias e nada tão extraordinário assim, mas ajudará em muito para relaxar e colocar os pensamentos no lugar. Hoje embarco para Montevideo com vários amigos, no domingo almoçaremos em Punta e, para finalizar, compras no Chuí antes de voltar a Porto Alegre. Roteiro ótimo, apesar de corrido.


A pior parte é fazer e desfazer as malas. Antigamente até curtia o ato de prepará-las para viajar, mas atualmente nem isso mais me diverte. Claro que isso tem uma explicação lógica, afinal eu viajo tanto a trabalho durante o ano que às vezes me pego rezando para não tocar numa mala tão cedo. E o pior que tem momentos que mal dá tempo de trocar as roupas que estão dentro de uma e já tenho que montar outra. Nunca parei para contar quanto tempo fico fora produzindo eventos e, menos ainda, calculei as horas que fico na estrada. Melhor deixar pra lá!


Bem, mas eu falava a respeito da mala. No meu caso a palavra sempre será no plural, ou seja, "malas". Tenho um pequeno problema de excesso de bagagem constante...hehehe. E isso serve para tudo, tanto para o volume de roupas e sapatos quanto para aturar pessoas chatas! (Remember: Certa vez, retornando de Maceió, quando fui fazer check in e pesaram minhas coisas, tinha simplesmente 31kg de excesso...)
Um grande amigo sempre faz uma metáfora sobre a questão da bagagem construindo uma relação com o nosso dia-a-dia. Segundo ele, em vários momentos carregamos malas que não são nossas, num sentindo menos figurado, as pessoas nos transferem seus problemas e esperam que nós os carreguemos. É mais comum do que se imagina, mas os seres humanos procuram distribuir o peso da bagagem que tem que carregar, mas o mais impressionante é que pensam que o "favor" do seu semelhante é uma obrigação. Não carregar a mala do outro é quase uma ofensa, beira o egoísmo.


Essa metáfora serve para muitos exemplos, como alguém que tem preconceito com algo e prefere que as pessoas deixem de viver da forma que são felizes para corresponder ao seu modo de pensar sobre as coisas. Essa é uma mala que esse alguém tem que carregar e não transferir para o outro. Até o dia em que se der conta de que carrega aquele peso desnecessariamente e possa jogá-lo fora.


Passei a minha vida carregando muitas malas alheias, ainda carrego algumas. Mas confesso que essa bagagem não quero mais. Agora, só as de viagem! (E as minhas pessoais, que já pesam o suficiente..hehe)


2 comentários:

Unknown disse...

To esperando o texto da volta. Já sabe né? Uma ótima leitura pra segunda. Começarei minha semana MUITO bem. Boa Viagem! Beijocas.

Fabio Avelar Friedrichs disse...

Fala senhor MALA...
é verdade... passamos um tempo significativo nas malas... e quantas malas aturamos no dia a dia, se tivéssemos que contar o quanto carregamos essa veríamos oque realmente é excesso de bagagem.
Mas cada vez que literalmente arrumamos a mala, além da tarefa chata, sempre ficamos com aquele pensamento do que vai acontecer, pensamos em que roupas levar para as situações que poderemos enfrentar, se vamos sair, se fará frio, calor, etc...
Enfim... a MALA sempre nos faz refletir hehe
Boa viagem!