quinta-feira, 18 de setembro de 2008

MAMMA MIA!!!



Ontem à noite fui ao cinema para fugir um pouco do mundo real. Procurei personagens que me divertissem ou emocionassem na grande tela. E foi o que aconteceu. Assisti o filme "Mamma Mia", uma adaptação da popular montagem da Broadway sobre uma jovem que acaba de ficar noiva e decide encontrar o pai que nunca conheceu. Por isso, depois de ler o diário de sua mãe e descobrir que três homens diferentes podem ser o seu progenitor, resolve convidá-los para o seu casamento. Toda a história é narrada usando famosas canções do ABBA, grupo sueco de enorme sucesso nos anos de 1970.


Não preciso dizer que a atriz Meryl Streep deu outro show de interpretação, aliás, vários shows durante as quase duas horas de filme (que nem senti passar). Um elenco que foge do lugar-comum e, principalmente, uma história que emociona pelo simples fato de ser despretensiosa e mostrar o amor na sua forma mais sublime. A linha condutora da história seria o casamento e a dúvida sobre quem é o verdadeiro pai da protagonista, mas, a real mensagem desse lindo roteiro é que devemos viver o amor em todas as formas, sem preconceito, sem julgamentos.


Cinquentonas e jovens rapazes, negros e brancos, jovens inexperientes selando compromissos, solteiros convictos, amantes incorrigíveis, amor na terceira idade, amor entre homens e, mais do que o amor, a permissão para ser livre na forma de expressar seus sentimentos.


Num mundo onde estamos sendo "vigiados" sob os olhos atentos da culpa, da acusação, do pecado, na análise do comportamento, precisamos trazer essa leveza, essa liberdade. Somos analisados e avaliados o tempo inteiro. Às vezes, me pergunto: por quem?! Tenho quase certeza de que essa resposta está diante de nossos olhos, aliás, está em nossos próprios olhos. Ou seja, a nossa consciência e a nossa auto-crítica são os principais limitadores da capacidade de amar e ser amado.


Não precisamos estar numa paradisíaca ilha grega cheia de gente simples e alegre como no filme para aprender a amar de verdade. Precisamos mesmo é olhar bem dentro de nossos sentimentos e descobrir o que nos faz ou nos fará feliz, e a partir disso, ir em busca daquilo que nos deixará completos.


Esqueçam os personagens! Providenciem um roteiro que os faça feliz e vivam intensamente, durante a jornada encontrarão um elenco fantástico, muitas risadas, desiluções, cenas magníficas e de preferência, um ótimo par de dança, seja ele como for: velho, jovem, branco, negro, gordo, magro, careca, cabeludo, engraçado, carrancudo, gay, rico, pobre.


E que venha o amor!! Mamma Mia!!

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