segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O meio-termo é muito chato






Meu livro de cabeceira atual é nada menos do que a biografia não-autorizada, da inegavelmente, maior celebridade mundial, Madonna. O autor? Nada menos que seu irmão, Christopher Ciccone. Dentre a prole familar, ambos foram os irmãos mais chegados, pois ele trabalhou com a loira mais de duas décadas, desde o início de sua carreira.

O livro é um tanto viciante, confesso. Não escuto os CD´s da Madonna todos os dias, até porque não os tenho. Mas sempre fui curioso acerca de sua vida, o que havia por trás do mito pop. Supreendentemente leio as páginas como se estivesse bebendo água, numa facilidade e curiosidade ímpar. Apesar de saber que as coisas contadas ali são sob o ponto de vista de um irmão magoado, acredito na verdade das palavras dele. Consigo imaginar as cenas contadas, quase vejo ela dizendo as coisas que ele transcreve.

Lembrei de comentar sobre o livro, afinal estamos em tempos de show da diva no Brasil. E as pessoas quase sempre falam a respeito. É incrível como alguém que surgiu no início dos anos 80 possa ser tão contemporânea ainda. Se tem uma coisa que Madonna sabe e pode ensinar para o mundo é como fazer sucesso.

E ela conseguiu toda essa atenção justamente por fugir do lugar-comum, soube ser transgressora na medida certa. Arriscou sem medo das críticas. Quisera eu ter toda essa coragem. Talvez aprenda alguma coisa com esse livro. Ou as pessoas amam você ou não amam. O meio termo é muito chato.

Sigo aqui num revival escutando "Like a virgin". Ainda tem "Holiday" e "You'll See" na lista de espera. Isso me faz lembrar a infância e a possibilidade de recomeçar sempre.
P.S.: olha ela com o irmão na foto abaixo, quando ele ainda era bailarino nos shows dela.




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