quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Yes, we can


Esta vitória em si não é a mudança que buscamos. É só a oportunidade para que façamos esta mudança”(Barack Obama).

Barack Hussein Obama, 47 anos, foi eleito ontem, dia 04 de novembro, o 44º presidente da história dos Estados Unidos. Ele será o primeiro negro a chefiar a nação mais rica do planeta, depois de uma longa campanha, iniciada nas prévias do partido democrata, disputadas com a ex-primeira-dama Hillary Clinton. Um ano antes das eleições, o agora presidente-eleito ainda era desconhecido da maior parte dos Estados Unidos.

No discurso da vitória, o senador democrata disse que a "hora da mudança chegou à América". Toda sua campanha foi realizada em cima de um apelo por “mudança”, e conseguiu empolgar o eleitorado, especialmente os mais jovens, com propostas de rompimento com o atual governo.

Confesso que torci muito por ele, primeiro, por saber que um negro presidindo os EUA seria no mínimo uma grande vitória contra o preconceito arraigado dos americanos e, segundo, porque acredito na ousadia e determinação dele.

Todo mundo sabe que os americanos gostam de famílias de pessoas brancas, classe média, que freqüentam a igreja todo domingo e vivem como robôs evitando qualquer deslize de comportamento. Hipocrisia pura! Como se mães solteiras, negros, judeus, estrangeiros, pobres, casais sem filhos, gays, ateus, fossem um “deslize”, um comportamento inadequado.

Ontem Obama disse em seu discurso depois de eleito que “é hora de sonhar novamente o sonho americano". Só que os americanos devem lembrar que o mundo não precisa desse sonho, nós já temos os nossos, e eles são imensos!

Vou aproveitar do próprio lema da campanha de Obama: "Yes, we can"(Sim, nós podemos). E ressaltar que tudo é possível. Basta tentar. Ele é o exemplo vivo disso.

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